Notícias

V Congresso Brasileiro de Eucalipto – CBE

A ABRAFE marcou presença nos dias 08 e 09 de maio, em Vitória – ES, no V Congresso Brasileiro de Eucalipto (CBE), um dos mais destacados fóruns brasileiros de intercâmbio e atualização do setor florestal nacional.

O Congresso, em sua quinta edição, serviu como plataforma para apresentação, debate e encaminhamento de propostas e soluções aos principais desafios que permeiam o setor, sob o tema central “Uso Múltiplo Sustentável”.

Nosso diretor executivo, Bruno Santos Parreiras, contribuiu com uma importante apresentação focalizada no Mercado Consumidor da Madeira de Eucalipto na Siderurgia, Ferroligas e Silício Metálico, explorando seus desafios e possíveis soluções.

(Foto do evento)

Durante a palestra, foram compartilhados dados cruciais das associadas da ABRAFE, destacando o crescimento na produção de ferroligas e silício metálico, o impacto na geração de empregos e a contribuição para o desenvolvimento regional.

Além disso, foram apresentadas informações sobre o consumo de carvão vegetal e energia elétrica na fabricação ferroligas e silício metálico, bem como o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) para o setor, e a pegada de carbono na produção de silício metálico, juntamente com dados sobre a produção e consumo de carvão vegetal na siderurgia.

Dos dados apresentados, destacamos:

  • O setor de Ferroligas utiliza 84% fontes de energia renovável ante 62% da média da indústria nacional;
  • O consumo de Carvão Vegetal na indústria de Ferroligas e Silício aumentou 52% em 5 anos atingindo 6,1 milhões de m3;
  • O Carvão Vegetal, que no Brasil vem de 99% de florestas plantadas, é uma fonte de energia renovável ao contrário das fontes baseadas em Carbono Fóssil;
  • O Brasil lidera o ranking global dos produtores de carvão vegetal, atingindo a marca de 7,0 milhões de toneladas em 2022;
  • O Inventário de emissões do setor de Ferroligas e Silício demonstrou que o Cenário Atual apresenta 79,54% menos emissões que o Cenário fóssil.
  • Emissões de CO2 do Silício Brasileiro são 23 vezes menores que China-Xinjiang,  90% menores que EUA ou Austrália e 82% menores que de todos outros países.


Os avanços do setor foram apresentados através de dados sobre a evolução das tecnologias de fabricação do carvão vegetal, os avanços nas tecnologias de controle do processo de carbonização e o aumento no número de áreas florestais plantadas. Adicionalmente aos dados apresentados, nosso diretor executivo, Bruno Santos Parreiras, identificou desafios e propôs soluções para o setor.